Quando procurar um médico para um Pulso Quebrado?
Postado em: 23/01/2025
Procurar ajuda é fundamental diante da suspeita de Pulso Quebrado.
Hoje vou comentar os principais sintomas dessa lesão para que você saiba quando buscar um médico, abordando também as formas de tratamento mais comuns.
Continue a leitura para conferir!
Quando é necessário procurar um médico para um punho quebrado?
Fraturas na região do punho são bastante comuns, especialmente em traumas decorrentes de quedas ou acidentes.
Identificar se o punho está realmente quebrado pode ser desafiador, já que nem sempre os sinais são óbvios.
No entanto, atrasar a busca por ajuda médica pode agravar a lesão e dificultar a recuperação.
Um “Punho ou Pulso Quebrado“ exige atenção imediata para evitar complicações, como deformidades permanentes ou perda de funcionalidade.
Mesmo que a dor seja suportável, é fundamental avaliar os sinais com cuidado e, na dúvida, sempre procurar ajuda imediatamente.
Como saber se o seu punho está quebrado?
Nem todas as fraturas apresentam deformidades óbvias. Por isso, é importante reconhecer os sinais que indicam a possibilidade de fratura no punho.
Confira os sintomas possíveis mais comuns:
- Deformidade visível: Em muitos casos, o punho pode apresentar um desalinhamento notável. Em fraturas mais graves, como as da região distal do rádio, o antebraço pode mostrar um desvio evidente.
- Dor intensa: A dor localizada, especialmente ao tentar movimentar o punho ou os dedos, é um dos sinais mais comuns de fratura.
- Inchaço e hematomas: O acúmulo de sangue na região (hematoma) ou inchaço rápido pode indicar uma fratura ou lesão articular associada.
- Hematoma intra-articular: Esse tipo de hematoma, que ocorre dentro da articulação, é um forte indicativo de lesões ósseas ou ligamentares.
- Perda de força: Um punho quebrado frequentemente resulta em fraqueza significativa ao tentar segurar objetos ou realizar tarefas básicas.
- Sensação de instabilidade: A impressão de que o punho não está “firme” pode ser sinal de lesões associadas à fratura, como rupturas ligamentares.
Esses sintomas podem ser confundidos com lesões menos graves, como contusões ou entorses. Procurar atendimento médico é indispensável para o diagnóstico e a intervenção adequados.
Por que o diagnóstico precoce é importante?
O diagnóstico precoce é crucial para prevenir complicações de longo prazo, como artrose precoce ou deformidades permanentes.
As fraturas do punho, especialmente as da região distal do rádio, têm alta probabilidade de evoluírem para problemas articulares se não forem tratadas corretamente.
Além disso, algumas fraturas, como as do escafóide, podem ser “ocultas”, não aparecendo nas radiografias iniciais.
Nestes casos, exames adicionais, como tomografia ou ressonância magnética, são necessários para confirmar o diagnóstico e planejar o tratamento.
Tratamento para um punho quebrado
O tratamento varia de acordo com o tipo e gravidade da fratura. Algumas opções incluem:
- Imobilização: Para fraturas simples e bem alinhadas, o uso de gesso ou órteses pode ser suficiente.
- Cirurgia: Fraturas graves ou com desvio significativo podem exigir procedimentos cirúrgicos, como fixação com placas ou parafusos.
- Reabilitação: Após o tratamento, é fundamental realizar fisioterapia para recuperar a mobilidade e a força do punho.
A reabilitação é uma etapa indispensável no tratamento de um pulso quebrado, garantindo o retorno às atividades diárias e prevenindo complicações como rigidez articular.
Além disso, mesmo após a recuperação inicial, é importante realizar acompanhamento médico para monitorar a consolidação óssea e a funcionalidade do punho.
Qual médico procurar?
Ao suspeitar de um pulso quebrado, o primeiro passo é buscar ajuda médica o mais rápido possível, mesmo que seja em um pronto-atendimento.
Após a intervenção inicial, você pode ser encaminhado ou decidir procurar um especialista em mão e punho, para uma análise especializada e um acompanhamento mais qualificado.
Ao perceber sinais de pulso quebrado, não hesite em procurar ajuda. O cuidado precoce é essencial para assegurar uma recuperação completa e evitar danos permanentes.
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Especialista em Cirurgia de Mão e Microcirurgia
CRM 122897 | RQE TEOT 11.487
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