Principais Fatores de risco para Dedo em Gatilho

O Dedo em Gatilho, ou tenossinovite estenosante, é uma condição que afeta os tendões das mãos, causando dor e restrição de movimento. Compreender os fatores de risco e as opções de tratamento dessa condição é essencial para aliviar o desconforto e restaurar a funcionalidade manual.

Hoje vamos conversar sobre os principais fatores que favorecem o desenvolvimento do dedo em gatilho, assim como as formas de evitá-lo e tratá-lo. Tenha uma boa leitura!

Dedo em Gatilho

O que é o dedo em gatilho?

O dedo em gatilho, também conhecido como tenossinovite estenosante, é uma condição médica que afeta os tendões flexores da mão. Caracteriza-se por um movimento limitado e doloroso de um ou mais dedos, geralmente o polegar, indicador ou médio. 

Isso ocorre devido à inflamação ou espessamento da bainha sinovial que envolve os tendões, causando um engasgamento ou “travamento” ao dobrar o dedo. O nome “dedo em gatilho” deriva da sensação de um gatilho sendo puxado e liberado ao movimentar o dedo afetado. 

Quais são os principais fatores de risco para o dedo em gatilho?

O dedo em gatilho pode afetar pessoas de diferentes idades e estilos de vida. Vários fatores de risco estão associados a essa condição, tais como:

  • Idade: O risco de desenvolver o dedo em gatilho aumenta com a idade, sendo mais comum em adultos, especialmente acima dos 40 anos;
  • Sexo: O sexo feminino têm uma probabilidade maior de desenvolver essa condição do que homens;
  • Atividades repetitivas: Pessoas envolvidas em atividades que exigem movimentos repetitivos dos dedos, como digitação, costura ou tocar instrumentos musicais, têm maior risco;
  • Profissões específicas: Certas profissões, como trabalhadores da construção civil ou agricultores, que envolvem o uso intensivo das mãos, estão mais propensas a desenvolver o dedo em gatilho;
  • Doenças subjacentes: Condições médicas como diabetes, artrite reumatoide e gota aumentam o risco de tenossinovite estenosante;
  • Trauma prévio: Lesões prévias nas mãos, especialmente nas estruturas dos tendões flexores, podem predispor alguém ao dedo em gatilho;
  • Predisposição genética: Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para desenvolver essa condição;
  • Obesidade: O excesso de peso pode aumentar o risco devido à sobrecarga das articulações e tendões;
  • Gravidez: Algumas mulheres experimentam o dedo em gatilho durante ou após a gravidez, devido a mudanças hormonais e aumento de peso;
  • Outros fatores de saúde: Problemas de saúde como hipotireoidismo e doenças cardíacas também foram associados a um risco aumentado de desenvolver essa condição.

É importante reconhecer esses fatores de risco para tomar medidas preventivas adequadas.

Como prevenir e tratar o dedo em gatilho?

Prevenir e tratar o dedo em gatilho envolvem estratégias que visam aliviar os sintomas e restaurar a função normal dos dedos afetados. Aqui estão algumas diretrizes para prevenção e tratamento:

Prevenção

As dicas de prevenção do dedo em gatilho incluem:

  • Evite Movimentos Repetitivos: Se você estiver envolvido em atividades que envolvem movimentos repetitivos dos dedos, faça pausas frequentes e alongamentos para reduzir a tensão nos tendões;
  • Exercícios de Fortalecimento: Praticar exercícios que fortaleçam os músculos das mãos e antebraços pode ajudar a prevenir o dedo em gatilho;
  • Controle de Peso: Manter um peso saudável reduz a pressão sobre as articulações e tendões das mãos.

Tratamento

Para o tratamento dessa condição, por sua vez, pode ser importante:

  • Repouso e Fisioterapia: Em estágios iniciais, repouso e fisioterapia, indicados por um médico, para melhorar a mobilidade dos dedos podem ser suficientes;
  • Medicamentos: Em casos mais graves, o médico pode prescrever medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou injeções de corticosteroides para reduzir a inflamação. Ambos devem ser buscados apenas com orientação profissional para promover os resultados desejados;
  • Tala: O uso de uma tala ou órtese pode ser escolhido pelo médico para ajudar a manter o dedo em uma posição reta e reduzir a pressão sobre os tendões;
  • Cirurgia: Se os tratamentos conservadores não funcionarem, a cirurgia pode ser necessária para liberar a bainha sinovial apertada e permitir que o tendão se mova livremente.

A escolha do tratamento depende da gravidade da condição e da resposta individual. É preciso consultar um médico para avaliação e orientação específica. 

Prevenir e tratar o “DEDO EM GATILHO” envolve estratégias que variam desde a modificação de atividades diárias até intervenções médicas. Uma abordagem precoce e bem informada é fundamental para melhorar a qualidade de vida e minimizar os impactos dessa condição nas mãos.

Esperamos ter te ajudado a tirar suas dúvidas sobre o assunto! Para agendar uma consulta com o Dr. Diego, especialista em mãos, você pode entrar em contato pelo WhatsApp!

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